quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PARTE DA HISTORIA





O ano era 1990, a FBF em meio a graves denúncias de irregularidades do presidente Marcos Andrade abriu inscrições para a 2ª Divisão. Os clubes pequenos da capital não gostaram nem um pouco do fato da final de 1989 ter sido disputada entre dois clubes estreantes (Jacuipense e Fluminense de Camaçari). Tentando uma vacina os pequenos clubes da capital pediram a exclusão dos demais clubes inscritos no campeonato de 1990, os revoltados eram ABB, Botafogo, Estrela de Março, Guarany, Redenção, São Cristóvão e Ypiranga que ganharam a ajuda de dois tradicionais do interior: Atlanta e Bahia de Feira. Este pelotão de nove clubes afirmavam que os seis demais inscritos estavam irregulares. Eram eles Botafogo (Santo Amaro), Eunápolis, Fluminense (Camaçari), Ilhéus, Jequié, Ratrans. De nada adiantou, a FBF não acatou o pedido dos pequenos da capital e validou a entrada dos demais. Porém mais tarde a FBF afirmou que não realizaria o campeonato com 15 clubes e sim no máximo 10, isso afastou vários desses clubes do interior. É valido lembrar que ao final do campeonato de 89, ABB e Guarany entraram com um processo no TJD contra os finalistas Jacuipense (Campeão) e Fluminense de Camaçari Vice - Campeão dirigido pelo então Presidente Higino Santana Soares, por terem atuado de forma irregular. Não deu em nada, o primeiro jogo de profissionais realizado na Cidade de Camaçari teve o mais querido como convidado Especial da Federação Bahiana de Futebol, que também não aceitava a inclusão do Fluminense Futebol de Camaçari   Tanto em 1989 quanto em 1990 Galícia e Leônico estavam na 1ª Divisão e não fizeram parte da revolta. No final das contas o Ypiranga foi o campeão e subiu para a elite em 1991.

Naquela época o Jornal A Tarde dizia em sua edição de 16 de setembro:

"O Ypiranga hoje tem uma estrutura comparável com a do Fazendão do Bahia e que supera até a Toca do Leão (Vitória) e Parque Santiago (Galícia)."


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